ARTE GREGA

ARTE GREGA

A arte grega era considerada uma arte livre, pois valorizava o homem e o entendia como o ser mais importante do universo. A inteligência humana era vista como superior a fé, diferente do que foi visto na arte egípcia. Eles buscavam a perfeição através da harmonia, equilíbrio e ritmo. Buscava a beleza das coisas, a superioridade do homem, a razão e a democracia. Eles costumavam retratar o cotidiano grego, temas religiosos e mitológicos e acontecimentos marcantes da sua história.

Os gregos se destacaram na pintura, escultura e arquitetura. Sua arte passou por quatro períodos distintos; período Homérico (776 a.C.), período Arcaico (século VIII a VI a.C.), período Clássico (século V a IV a.C.) e período Helenístico (século III a II a.C).

 AS ORDENS ARQUITETÔNICAS

A arquitetura grega tinha como principal objetivo homenagear deuses gregos. Eram erguidos templos em seus nomes que também estava ali para proteger suas estátuas. Em seus templos, suas principais características eram as colunas e também a simetria entre a entrada e a saída.

Eram três suas ordens arquitetônicas; dórico, coríntio e jônico.

Dórico; Tem poucos detalhes, é uma coluna mais simples, rígido e sem base. Essa ordem é a mais antiga, suas características principais foram definidas supostamente entre 600 e 500 a.C, que é a época com vestígios dos mais antigos templos conhecidos. Um exemplo nessa ordem é o templo de Poseidon.

Jônico; Esse transmite leveza, por conta dos desenhos encontrados em suas bases. As colunas Jônicas são maiores do que as dóricas, o topo das colunas parece ser feitos de pergaminho gigante e eles usavam base circular. Dentro dessa ordem, ainda, existiu um estilo diferente no desenho das colunas, eram chamadas de cariátides e eram colunas com formas de mulheres, mulheres essas que eram escravizadas como forma de acordo feito com os persas pela Grécia asiática, na região de Cária. A ordem jônica veio depois da ordem Dórica e se desenvolveu a partir do século V a.C. Um exemplo que usa essa ordem é o templo de Erecteion, sustentado por cariátides e também o Parthenon.

Coríntio; Era pouco utilizado. Sua maior característica é o excesso de detalhes. Os capitéis e colunas eram normalmente decorados com folhas. Tem tendência marcante entre o final do século V e o inicio do século IV a.C. No sentido da valorização de ornamentos, ela é uma evolução da ordem Jônica, uma diferença marcante é o capitel das colunas, que são mais elaborados nessa ordem. Um templo com a ordem Coríntio é o templo de Zeus.

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1 Disponível em

http://www.suapesquisa.com/grecia/arte_grega.htm

http://historia-da-arte.info/idade-antiga/arte-grega.html

https://www.todamateria.com.br/arte-grega/

http://umabrasileiranagrecia.com/2015/08/os-tres-tipos-de-colunas-gregas.html

http://www.infoescola.com/artes/arte-grega/

http://www.infoescola.com/historia/periodo-pre-homerico/

 

Colunas Jônicas do Templo Erectheion

http://umabrasileiranagrecia.com/2015/08/os-tres-tipos-de-colunas-gregas.html

As colunas Dóricas do Parthenon

http://umabrasileiranagrecia.com/2015/08/os-tres-tipos-de-colunas-gregas.html

As colunas Coríntias do Templo de Zeus

http://umabrasileiranagrecia.com/2015/08/os-tres-tipos-de-colunas-gregas.html

As Cariátides do Templo Erecteion

http://umabrasileiranagrecia.com/2015/08/os-tres-tipos-de-colunas-gregas.html

 

PERÍODO – ESTILO CLÁSSICO 

 O Período Clássico é também identificado como “Período das Hegemonias” por causa do revezamento de soberania que ocorreu entre as cidades-estado Atenas e Esparta. Essa fase da história da Grécia Antiga, entre os séculos VI e IV a.C., é identificada como a mais gloriosa dos gregos, mesmo sendo também um período de muitas guerras.

Partenon, um dos mais importantes monumentos do Período Clássico da Grécia.. Foto: pudi studio / Shutterstock.com

O Período Clássico da história da Grécia Antiga é repleto de conflitos. Logo no início do período houve uma série de enfrentamentos entre os gregos e os persas. Em 490 a.C. o rei persa, Dario I, declarou guerra contra os gregos por causa da revolta gerada na Jônia em consequência da conquista dos persas. A atitude de Dario I foi uma tentativa de punição ao comportamento de suas novas colônias, para isso invadiu a Hélade. Entretanto os gregos derrotaram os persas. Dez anos depois o filho de Dario I, Xerxes I, lidera os persas para mais um ataque aos gregos, mas acabam derrotados novamente. Insistentes, os persas tentam a vitória através de uma terceira guerra em 468 a.C. e tornam a sair derrotados. Esta última derrota fez com que os persas assinassem um tratado reconhecendo a superioridade dos gregos no Mar Egeu.

[1] Disponível em http://www.infoescola.com/grecia-antiga/periodo-classico/

 

Alguns escultores passam a ser reconhecidos pelo seu trabalho e assinam suas obras, como Fídias e Policleto.

Policleto viveu em Argos. Fazia esculturas de deuses, mas sobretudo de atletas. Com a escultura Doríforo ele estabeleceu um cânone da beleza, ou seja, regras de proporção para a representação da figura humana que influenciaram artartistas durante muitos séculos.

Proporções do “Doríforo”, de Policleto (século 5 a.C.)… – Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/arte-na-grecia-antiga-3-periodo-classico-490-80-ac-a-330-20-ac.htm?cmpid=copiaecola

Disponível em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/arte-na-grecia-antiga-3-periodo-classico-490-80-ac-a-330-20-ac.htm

 

 

PERÍODO – HELENÍSTICO

 O período conhecido como helenístico foi um marco do domínio da cultura grega e a chegada da civilização romana. Com a inspiração da Grécia se disseminaram, por toda uma região exterior conquistada por Alexandre Magno, rei da Macedônia. Com suas investidas nas guerras ele incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e parte do território oriental, incluindo a Índia.

Mapa mostra os domínios conquistados pelo Império Macedônio (Ilustração: Universidade do Texas. Historical Atlas by William Shepherd)

Mapa mostra os domínios conquistados pelo Império Macedônio (Ilustração: Universidade do Texas. Historical Atlas by William Shepherd).

Neste momento surge algo novo no cenário mundial, uma cultura de dimensão internacional, na qual se destacam a cultura e o idioma grego. Tendo a duração de pelo menos trezentos anos, seu fim em 30 a.C., com a invasão do Egito pelos romanos.

Mapa mostra os domínios conquistados pelo Império Macedônio (Ilustração: Universidade do Texas. Historical Atlas by William Shepherd).

Neste momento surge algo novo no cenário mundial, uma cultura de dimensão internacional, na qual se destacam a cultura e o idioma grego. Tendo a duração de pelo menos trezentos anos, seu fim em 30 a.C., com a invasão do Egito pelos romanos.

http://www.infoescola.com/historia/helenismo/

As mudanças no ponto de vista artísticos no período, em relação aos precentes, são claros na representação da figura humana. A habilidade técnica e os ideais de beleza estabelecidos são aplicadas à representação de figuras que sugerem movimento, quase sempre teatrais, que toma o lugar da serenidade formal.

Laocconte e seus filhos – Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/arte-na-grecia-antiga-4-periodo-helenistico-cerca-de-323-ac-a-30-ac.htm?cmpid=copiaecola

Em “Laocoonte e seus filhos”, conjunto de esculturas que representam uma lenda da época da Guerra de Tróia, nota-se o esforço para representar o corpo de forma realista, com ações dramáticas, reforçadas pela presença de serpentes, nas vestimentas a sensação de sofrimento transmitido pela obra.

Toda essa habilidade para representar a figura humana fez o ideal de beleza construído pelos gregos continuar até nossos dias. São apenas os artistas modernos, as vanguardas européias no início do século 20 que irão contestar esse padrão, 2.500 anos depois.

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3 Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/arte-na-grecia-antiga-4-periodo-helenistico-cerca-de-323-ac-a-30-ac.htm

Período Pré-homérico

 

O Período Pré-Homérico é o período no qual aconteceram as invasões dos povos indo-europeus na ilha de Creta e na região da Hélade. A miscigenação com a cultura da Civilização Minóica aponta a fase de paz da invasão dos novos povos e mais tarde uma violenta invasão geraria a Primeira Diáspora Grega.

 

A civilização minoica que habitava Creta, é caracterizada pelo comércio em grande quantidade que realizava no Mar Egeu, mas três momentos de invasão ocorreram na ilha e na região continental da Grécia, e mudaram hábitos, a cultura em geral e principalmente o povo dominante. Todo este período de invasões e constituição de uma nova cultura marca uma fase prematura da história da Grécia Antiga chamada de Período Pré-Homérico.

 

O primeiro povo a invadir a ilha de Creta na época foram os aqueus por volta de 1400 a.C., eles dominaram a cidade de Knossos, a mais importante da civilização minóica, desfizeram a cultura existente e fundaram a cidade de Micenas, Porem a cultura de Creta não foi extinta, foi incorporada em grande parte.

 

A nova civilização que se estabelecia na ilha de Creta tinha uma cultura miscigenada creto-micênica. Os aqueus se aproveitaram da hegemonia dos cretenses no Mar Egeu para conquistar um grande comércio e as colônias criadas anteriormente pelos minóicos. A cidade de Micenas tornou-se o principal centro político, econômico e cultural dos aqueus. Estes se desenvolveram e fundaram, através da sedentarização, os centros urbanos de Tirinto e Argos. O poder externo aumentou quando conquistaram a cidade de Tróia, possibilitando o acesso ao litoral do Mar Negro.

 

O segundo grupo que ocupou as terras da Antiga Grécia era formado por jônios e eólios, os quais se integraram pacificamente aos aqueus. Todos os grupos interagiam e se expandiam pela Ásia através da sociedade Micênica que estava estabelecida na ilha de Creta. O último grupo ocupou a Grécia foi o dos dórios, os quais invadiram com extrema violência. Durante o século XII a.C. os dórios invadiram e destruíram os centros urbanos da Hélade. O novo grupo estava habituado com o manuseio de armamentos feitos com metal e tinha uma tradição ligada à militarização, o ataque desses indo-europeus recém chegados forçou a população da Grécia Continental a migrar para sobreviver, os fugitivos se dirigiram para o interior do continente, a Ásia Menor e outras regiões do Mar Mediterrâneo. Este processo praticamente encerrou a cultura micênica, mas acabou favorecendo na formação de colônias gregas em outros territórios. A dispersão populacional e a colonização ocorrida nessa fase é chamada de Primeira Diáspora Grega.

Tal circunstância criou um novo estilo de vida na população grega, todo o grande comércio que foi construído nos séculos anteriores e a estruturação dos centros urbanos foram alterados. A população começou a viver de pequenos grupos familiares que viviam da agricultura de subsistência, o sofisticado artesanato que havia sido desenvolvido cedeu espaço para peças mais simples e funcionais. A política deixou de ser centralizada como a passada e passou a ser comandada pelos chefes familiares.

 

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Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/periodo-pre-homerico/

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/periodo-prehomerico.htm/

 

 PERÍODO – HOMÉRICO

 

O período homérico representa uma nova fase na estruturação da sociedade grega, decorrente da invasão dos dórios no período anterior. Esse novo povo encerrou a cultura creto-micênica que esteve presente por séculos, e deu início a cultura gentílica.

No final do período pré-homérico, os dórios invadiram de forma violenta a Hélide, destruindo toda a estrutura comercial, assim causando uma migração da população local, como opção de sobrevivência. Essa invasão fez com que surgissem novas colônias gregas em territórios novos, porém mudou drasticamente a estrutura existente na Grécia.

Esse novo período foi denominado como Homérico, devido ao poeta Homero, que escreveu e fez várias revelações sobre essa tal época da cultura grega. A estrutura grega foi totalmente distorcida, e deu lugar para uma sociedade que dependia de uma unidade familiar, e como uma organização fechada, tinham uma forte independência financeira. Eles eram chamados de Genos, e seus membros eram chamados de Gens.

Os Genos tinham uma forte autonomia política, devido a sua independência econômica, mesmo com toda sua organização sendo com base familiar, todos os membros eram favorecidos. Um chefe determinava as atividades de cada um, e tudo que era produzido era dividido igualmente entre os Gens, assim, garantindo que ninguém se desenvolvesse mais do que os outros, e as famílias com dificuldade de produzir, perdiam escravos e o trabalho dos artesãos.

Essa estrutura não conseguiu resistir por muito tempo, onde suas técnicas arcaicas não davam conta de sustentar a população local, assim, começaram a se dividir em estruturas menores, rompendo laços familiares, e assim, ficando muito fragilizado. Donos de propriedades mais significativas foram favorecidos durante esse processo, e a sociedade ficou fragmentada, por um grupo detentor das melhores condições sociais e financeiras, e a maioria passaram a sobreviver com míseros salários e esmolas.

 

A nova estrutura social era dividida em:

Eupátridas- eles eram detentores de terras, possuíam boa estrutura econômica por serem parentes dos chefes dos antigos Genes.

Georgóis – agricultores, tinham um patamar médio, e ficaram com as periferias.

Thetas – eram desprovidos de terras e extremamente marginalizados.

O poder das novas aristocracias ficou com os denominados frátrios, que formavam em grupos as tribos. As uniões dessas tribos formaram as novas cidades-estados, chamados de pólis. Os Brasileus eram os governantes das pólis, e tinham o seu poder limitado pelos eupátridas. Eles tentaram dar um golpe para tomar todo o poder, mas foram impedidos e trocados pelos Arcondes, que eram anualmente escolhidos pelo Conselho dos Aristocratas.

Homero

http://www.infoescola.com/historia/periodo-homerico/amp/

 

PERÍODO ARCAICO

 O Período Arcaico da Grécia é referente a um momento de desenvolvimento cultural, político e social. Idade das Trevas e oferece os primeiros passos para a democracia grega.

Templo de Hera. Foto: AnLe / Shutterstock.com

No Período Homérico começam as transformações sociais e estruturais na Grécia. Criam novas diferenças na estrutura grega que colocou fim à cultura micênica e iniciou a gentílica. Mesmo a cultura gentílica sendo prejudicado ainda no final do Período Homérico, é no Período Arcaico onde se dá a fase final de uma nova transformação social e estrutural. Os Genos foram extintos e deram lugar a uma concentração de terra pela aristocracia que passou a governar os gregos.

Junto com o poder dos eupátridas, ocorreu o crescimento da população grega, tendo cada vez menos pessoas sem acesso às terras. Neste período da história grega as pessoas passavam dificuldades por não ter onde cultivar seus alimentos e de condições para sobreviver, com isso foi necessário que essas pessoas sem posse de terra migrassem. Esse novo movimento da população grega é chamado de Segunda Diáspora Grega, a qual foi responsável, a partir de 750 a.C., por conquistar territórios e novas relações comerciais para o mundo grego ao longo das áreas do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro.

Com a dificuldade enfrentada pela população que não recebiam ajuda necessária das pólis, fez que as separações das pessoas ajudassem a economia baseada na agricultura.

É no Período Arcaico que surgem os primeiros legisladores gregos, o mais antigo conhecido é Zaleuco de Locros. Os legisladores pioneiros surgiram em meados do século VII a.C.. Os mais conhecidos foram os atenienses Drácon e Sólon.

Entretanto os legisladores não conseguiram resolver os problemas sociais e abriram espaço para os tiranos. Os tiranos eram os indivíduos que tomavam o poder com o uso da força, mas o termo só adquire um sentido de crueldade como em nossos dias após o governo dos Trinta Tiranos em Atenas.

Mas a tirania será derrotada e abrirá espaço para uma nova fase na Grécia. O governo de tiranos será substituído por oligarquias ou democracias. São estas que caracterizam o Período Clássico da Grécia que viria a seguir.

http://www.infoescola.com/grecia-antiga/periodo-arcaico-da-grecia/

 

(séc. VIII a V a.C.) – Influências das culturas egípcia, assíria, cretense e micénica; materiais como a madeira, a pedra e a terracota; neste período as esculturas mais importantes são os altos e baixos-relevos (quando as esculturas sobressaem da parede com metade ou mais do respectivo volume, ou quando sobressaem com menos de metade, respectivamente), que se encontram principalmente nos frisos, métopas e tímpanos dos templos (neste caso os temas eram principalmente mitológicos pois os templos serviam para o culto divino). As figuras apresentam uma posição hierática (rígida), sem expressividade ou naturalismo; os corpos possuem uma anatomia apontada esquematicamente e gestos bastante rígidos, quase estáticos; geralmente têm a perna esquerda avançada sobre a direita (influência da lei da frontalidade egípcia) e os braços caídos ao longo do corpo ou a mão direita sobre o peito, em sinal de adoração; os rostos são orientalizantes, os olhos oblíquos e amendoados, as maçãs do rosto salientes e a barba e os cabelos simplificados e geometrizados; existiam dois tipos básicos de figuras: o kouros (singular de kouroi), representação masculina de um jovem nu e símbolo da juventude e da plenitude; e a koré (singular de korai), jovens virgens, vestidas com longas túnicas pregueadas e pintadas com cores luminosas, vivas e cintilantes. Os seus rostos simétricos, com leves e enigmáticos sorrisos e cabelos longos, ondulados ou entrançados, possuem uma imobilidade serena e graciosa;

Hera de Samos

Dama de Auxerre

O Moscóforo

Kouros grego

Kouros grego

 

Koré de Chios

Koré de Peplos

Disponível em: http://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/6368.html